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Ginástica


Para dar início ao tema introduziu-se uma reflexão sobre a reinvenção da ginástica, discutindo o que é esta prática corporal, o que ela já foi e qual sua origem. Tudo o que movimentava o corpo era considerado ginástica (danças, lutas ou até mesmo subir e descer uma escada). A ginástica era entendida como aquilo que contribuísse para o aumento da frequência cardíaca. Com a reinvenção percebemos certas mudanças, como a alteração no entendimento do corpo, a busca pelo conhecimento científico, o qual nos ajuda entender melhor o corpo, o surgimento do fascínio pela máquina, o reconhecimento/entendimento do corpo como tal e a reconstrução dos objetivos, no qual se tem pretensões na educação dos corpos e transformações como a diminuição do viés performático, os exercícios com intuito modeladores, o olhar para a beleza como resultado da ginástica. A ginástica adentra o campo da educação, partindo por um caminho no qual vai estar relacionada ao controle dos corpos, tornando-se, por este viés, uma política de educação corporal para a educação, no que diz respeito a esse caráter metódico, ordenativo e disciplinador. Assim, os corpos vão ser modificados e adestrados segundo aquilo que se espera deles, do papel empregado à cada um na sociedade. Esta prática corporal passa, então, a ser utilizada para moralização das pessoas, pois, pensando além de um corpo mais reto, é um corpo mais esperto à respostas, existe uma melhoria da moral. Assim, podemos identificar a ginástica como um movimento de educação do corpo, o qual podemos considerar cultural e estudá-lo como transmissor de valores, princípios, significados. Nesta aula aprendemos que existem várias modalidades desta prática corporal como: Ginástica Natural; Ginástica Construída; Ginásticas Competitivas; Ginástica de Conscientização; Ginástica de Demonstração; Ginástica Geral ou Para Todos. Finalizamos assistindo alguns vídeos que retratavam a ginástica na escola. Este material apontado antecipou o que seria proposto nas vivências, as quais, em nosso próximo encontro, iriam nos possibilitar experimentar e produzir nossos próprios elementos gímnicos. Ainda no sapoiando nos vídeos apresentados, pensamos as possíveis ideias presentes para trabalhar essa prática no ambiente escolar, no qual um dos pontos destacados foi: é necessário partir de elementos iniciais, pois não é sempre que vão estar disponíveis materiais, e nem sempre são de extrema necessidade. Outra forma de introduzir é trazendo elementos e referências para criar (fotos, vídeos, alguém capaz de demonstrar). E concluímos refletindo que esse trabalho na escola precisa ser uma experiência de inclusão dos alunos, e que talvez um melhor caminho para alcançar esse objetivo seja a ginástica para todos.



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