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Ginástica



A vivência ocorrida no dia 26/05 tinha como objetivo experimentarmos uma categoria da ginástica, selecionada a partir do mapeamento inicial da turma: a ginástica artística. Dessa foram selecionados subcategorias: ginástica solo e com fitas.

De início o professor já nos alertou para que cuidássemos para não nos machucar, devido a nossa idade e não a possibilidade de muitos de nós não praticar esporte, como era o caso da maioria de nosso grupo.

Pudemos perceber já a preferência pela fita, por parecer menos desafiador para nossos corpos desacostumados ao desafio físico.

Apesar de parecer mais simples, a fita é de difícil manuseio, e a proposta de realizar a apresentação de uma coreografia trouxe um certo receio por não conseguir realizar os movimentos com a perfeição Para podermos nos divertir e entender um pouco os elementos necessários para a coreografia (assistir os vídeos, aprender os básicos dos movimentos, e se apropriar do tempo como grupo), precisamos antes superar a vergonha do não controle total do movimento.

A apresentação foi o momento de descontração, ali percebemos que todos os envolvidos nas atividades tiveram desafios como os nossos, assim possibilitando a descontração da turma e o envolvimento de uma maneira leve e descontraída.

A segunda etapa para o nosso grupo, a ginástica no solo, envolveu novos desafios. Por um lado estávamos mais à vontade, e curiosos para experimentar. Houve o compartilhamento de experiência e uns ensinando a outros como realizar determinados movimentos e às maneiras de se proteger. Havia o receio da maior parte dos integrantes em experimentar movimentos que não eram realizados em anos, e a possibilidade de se machucar. Assim como tal receio era presente, a satisfação ao conseguir dar uma cambalhota ou fazer a estrelinha podia ser vista por todo o grupo.

Tais vivências, além de possibilitar a união dos grupos e a auto percepção de nosso corpo de uma maneira diferente, trouxe detalhes de tais práticas que podem ser importantes para a sala de aula, para nosso grupo permaneceu a necessidade de criar um ambiente seguro, onde o aluno não se sinta julgado por seu corpo e seus movimentos, independente da prática. A perfeição e adestramento proposto por alguns tipos de ginástica limitam a experimentação possibilitada quando há tal ambiente seguro, experimentação essa que potencializa o conhecimento de si e de si como parte do grupo.


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